sexta-feira, 4 de junho de 2010

A 3a geração das políticas sociais, segundo Marina

Marina propõe unir todos os programas sociais do País - politica - Estadao.com.br

WELLINGTON BAHNEMANN - Agência Estado
A pré-candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV), a senadora Marina Silva, propôs hoje a integração dos programas sociais da União, Estados, municípios e iniciativa privada por meio de um cadastro único, aproveitando-se da base de dados do programa Bolsa Família. A proposta, batizada de "3ª Geração de Programas Sociais", tem como objetivo a "inclusão produtiva das pessoas" na sociedade. "Além dos benefícios, os programas sociais precisam permitir que as pessoas passem de beneficiários para protagonistas", disse Marina, em coletiva de imprensa realizada hoje na capital paulista.

A alcunha de "3ª geração" se refere ao que Marina classificou de uma evolução nos programas sociais brasileiros, que inicialmente eram baseados em uma política assistencialista. Segundo a pré-candidata, essa tradição foi rompida com o programa federal Bolsa Família, que transfere renda às famílias carentes desde que cumpram certas exigências, como a matrícula dos filhos nas escolas. "O mérito do programa Bolsa Família foi permitir conhecer quem são os pobres do Brasil. Com isso, criou-se um importante canal de comunicação com essa população", acrescentou Ricardo de Barros, coordenador dos programas sociais da campanha da pré-candidata do PV.

O "passo além" proposto pelo PV é de que, a partir dessa base de dados, outros programas sociais desenvolvidos pela União, Estados, municípios e iniciativa privada possam ser acessados pela população de maneira integrada e personalizada, com base nas necessidades especificadas de cada núcleo familiar. "O objetivo é criar um plano de desenvolvimento individualizado, permitindo que as diversas oportunidades cheguem às pessoas", afirmou De Barros, ressaltando que a intenção da proposta não é a de criar novos programas sociais, mas sim coordenar as iniciativas existentes.

Para cumprir este objetivo, a proposta prevê a expansão e o aperfeiçoamento do cadastro único para programas sociais. "A ideia é que só exista uma única porta de entrada nos programas sociais", afirmou o coordenador. Outra medida é a separação de quem oferece os programas sociais de quem seleciona os beneficiários. Hoje, o mesmo órgão oferece o programa social e escolhe as pessoas participantes, algo que a proposta de Marina pretende eliminar. A seleção dos beneficiários seria feita por meio de uma "Rede de Agentes de Desenvolvimento Familiar", que seria criada.

A figura do agente familiar é um ponto central na proposta do PV. Serão estes funcionários que irão: selecionar quem são os beneficiários e quais são os programas que irão participar; estabelecer com as famílias os planos de desenvolvimento personalizados; e monitorar a evolução dos beneficiários até que estes alcancem a gestão plena. "As famílias se comprometerão a cumprir as contrapartidas exigidas. É como se fosse firmado um contrato social", afirmou De Barros. Cada agente terá a missão de acompanhar 50 famílias. O desafio, porém, é grande, já que o Brasil conta hoje com 15 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza.

Durante o evento, Marina Silva ponderou que o plano ainda está em sua fase conceitual, e que os detalhes serão aprofundados posteriormente. Com isso, alguns pontos não estão totalmente claros, como os custos da iniciativa, o número de agentes necessários para trabalhar no projeto e a disposição dos governos estaduais e municipais em abrir mão do processo de seleção dos beneficiários de seus programas sociais. "O custo de implementação da proposta não é orçamentário, mas sim de gestão e política", comentou De Barros. O pesquisador do Ipea disse que o projeto foi inspirado na experiência chilena em políticas públicas sociais .

Na mesma linha, Marina sugeriu a otimização do uso dos agentes comunitários que já visitam as famílias nos demais programas sociais do País, o que reduziria a contratação de novos funcionários no setor público. Como exemplo do benefício da otimização dos recursos existentes, citou um projeto iniciado em 2003 no âmbito do governo federal no combate ao desmatamento, que contou com a atuação integrada dos Ministérios da Defesa, da Justiça, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e de Ciência e Tecnologia. "Ao final de quatro anos, tivemos um investimento de R$ 390 milhões que diminuiu o desmatamento de 27 mil quilômetros quadrados para os atuais 7 mil quilômetros quadrados", exemplificou.

Comentário

Ricardo Paes de Barros é considerado um dos grandes estudiosos de políticas sociais do país. A proposta é a primeira ideia nova concreta nessa campanha. E segue a lógica das integrações interministeriais e federativas que vêm sendo tentadas há pelo menos 12 anos.


Enviado por Luis Nassif Do Estadão

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-3a-geracao-das-politicas-sociais-segundo-marina


quinta-feira, 3 de junho de 2010

My Balls – Bola Direita e Bola Esquerda e a Logo da Copa do Mundo de Futebol 2014



Designers gráficos criticam o logo da Copa 2014

Profissionais devem adotar posição conjunta sobre a escolha da Fifa

Logo da Copa 2014 é "lamentável", diz Wollner

Vários leitores deste blog manifestaram sua decepção com a marca escolhida pela Fifa para a Copa do Brasil. Além de críticas sobre o logotipo, restam dúvidas sobre o processo de escolha, envolto em grande "mistério": Até agora, por exemplo, não se sabe quem são seus autores, ou mesmo se seriam brasileiros ou não. Sobram ressalvas também quanto ao critério da entidade para escolha dos "notáveis" que julgaram os trabalhos (ver matéria na sequência).

"Um ato de vergonha"

O renomado designer Alexandre Wollner, um dos precursores do design moderno brasileiro, criador de logotipos que se tornaram ícones da cultura visual do país, como os das empresas Itaú, Philco e Hering, resumiu em uma palavra seu espanto com o logo: "É lamentável".

Wollner fez a seguinte análise do logo: "Em cores, parece uma cara coberta pela mão num ato de vergonha; horrível. Não é uma marca, é uma ilustração de um artigo "a vergonha do brasil" (de ter perdido o campeonato)! Os 'notáveis' devem ter comparado com outros desenhos de baixo nível". E finaliza, surpreso: "Mas afinal, quem participou do concurso?! Teve concurso?". Wollner ainda manda um recado aos 'notáveis", para que imitem o ato de vergonha por terem escolhido este desenho.

Entre os designers brasileiros, o caso gerou decepção e polêmica, já que havia um acordo entre a ADG (Associação dos Designers Gráficos do Brasil) e a Fifa para que o processo de definição das marcas da Copa de 2014 fossem coordenadas pela entidade brasileira. Os profissionais da área decidiram reunir-se para tirar uma posição conjunta da classe. Não percam o próximo capítulo.


Logo colorido da Copa 2014 foi escolhido por "notáveis", diz site

Paulo Coelho, Niemeyer, Ivete Sangalo, Gisele Bündchen, Hans Donner e outros escolheram a marca.

A versão colorida do logo da Copa 2014 foi divulgada pelo site “Globoesporte.com”. Nas cores verde, vermelho e amarela, o desenho é uma representação estilizada da taça do mundo, formada por três mãos que se entrelaçam para adquirir o formato do troféu.

A imagem em preto e branco foi revelada pelo site “IG”. Tanto esta versão quanto a versão colorida foram registradas pela Fifa no HOMI (Office of Harmonization for the Internal Market), escritório de registro de marcas e patentes da União Europeia, já que a Fifa tem sede em Zurique, na Suíça. O responsável pelo registro é o escritório francês Richard A. Buchel, que também trabalha com propriedades da Uefa (União Europeia de Futebol).

Segundo a agência “Gazeta Press”, o logo foi escolhido por uma equipe de notáveis formada pelo presidente do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira, o secretário da Fifa, Jerome Valcke, Oscar Niemeyer, Paulo Coelho, Ivete Sangalo, Gisele Bündchen e Hans Donner. Ainda de acordo com a agência, outras seis imagens fizeram parte da votação.

A oficialização do logo só vai acontecer em 8 de julho, a três dias da final da Copa, em um evento oficial da Fifa na África do Sul. Até esta data a Fifa não permite ao COL qualquer promoção relacionada ao Mundial do Brasil.

“Sem Brazil”

A diferença do logo colorido é o que não traz escrito o nome do Brasil. Na versão anterior, o país-sede do Mundial de 2014 vinha grafado com a letra “z” logo abaixo da taça.

Em enquete levada ao ar ontem pelo Portal 2014 (http://www.copa2014.org.br/), 68% dos leitores não gostaram da marca desenvolvida para a Copa. Outros 19% gostaram do design, mas não de o Brasil vir escrito com “z”. Para 12%, o desenho é “lindo” e representa a “cara do Brasil”.


AS IRMÃS ROSS

Este é um vídeo de 1944. Naquela época, fim da Segunda Guerra Mundial, era muito comum apresentações que se chamavam SISTER ACT.
O nome é derivado do fato que esses grupos "teoricamente" eram constituidos de irmãs.
O grupo se chama THE ROSS SISTERS, ou seja: AS IRMÃS ROSS.
Elas cantam nos primeiros 60 segundos aproximadamente, uma canção normal, comum, nada extraordinária. São afinadas, agradáveis, bonitas etc. mas o que elas fazem depois...
Lembrem-se que isso foi filmado há 65 anos atrás... Algumas das coisas que elas fazem no final da gravação nem hoje em dia voce vê.

http://www.youtube.com/watch_popup?v=BNR74UCidBI&feature=player_embedded



UM HOMEM DE BEM

Quem não conhece a história de Flávio Carvalho Guimarães, não sabe da história política e do alicerce aqui fundado pela figura mais importante não só de sua época, mas até hoje.

Flávio Carvalho Guimarães, foi grande expoente de seu tempo. Escritor, membro da academia de Letras do Paraná, professor, empresário, jornalista, mas antes de tudo, um bom homem, bom esposo, bom pai e bom filho. Sempre muito querido, e até hoje lembrado pelas pessoas que puderam conhecê-lo, por seus feitos e pela sua personalidade marcante.

Poucos sabem, mas foi Vice-presidente da OAB do Paraná por duas vezes, além de ocupar o cargo de conselheiro. Benfeitor da cidade, acreditava que as boas ações eram o princípio basilar obrigatório do indivíduo, talvez por esse sentimento de devolução de suas conquistas e pelo compromisso de desenvolvimento com a região, fez inúmeras doações, contabilizando dentre outras o Centro de Líderes, os estádios do Palmeiras Esporte Clube e do Clube América. Teve sempre conduta exemplar, justa e reta em sua vida. Foi grande entusiasta do desenvolvimento do desporto local. Segundo histórico do próprio clube, marcou o primeiro gol oficial do Operário.

Dr. Flávio, como era conhecido, foi um homem de palavra e um cidadão exemplar. Nos dias de hoje de seria um raro e singular exemplo que no pobre vocabulário contemporâneo chamaríamos de “ficha limpa”.

Com toda certeza, devemos seguir seu reto exemplo, aliás todos que almejam ou querem aventurar-se na vida pública devem procurar saber o que distingue o homem de palavra, justo por caráter, dos “roedores de plantão”.

Vivemos em uma época, pouco profícua para as pessoas honestas. Basta ser honesto para ser comparado a um tolo. Essa cultura do brasileiro, a da “lei de Gerson” , aquela cujo criador prega que deve-se levar vantagem em tudo, é que precisamos deletar do nosso carma intrínseco para talvez aí, evoluirmos como cidadãos capazes e exigentes, pois a honestidade começa em casa.

Meus amigos, vivemos em uma cidade em que políticos e aspirantes à política, cobram transparência mas não o fazem em sua própria casa, em sua própria entidade, em sua própria vida. Como resolver tal problema? A resposta é simples, devemos angariar pessoas boas para criarmos uma rede de participação política sem igual. Não basta meras manifestações atrasadas de indignação contra a política paranaense, (se bem que já é um bom começo), se no dia das eleições em outubro próximo, votarmos sem consciência nas mesmas pessoas que agora criticamos! Juntos podemos muito mais, podemos recriar a cidadania e a verdadeira democracia.

Os políticos corruptos são conseqüência do voto comprado, do voto negociado, do pessoal que se vende em um "mercado pardo" dos conchavos, de um povo que só sabe reclamar daqueles a quem ali prestaram, sem consciência, seu mais valoroso tributo, o voto.

Por tudo isso, não podemos esquecer dos políticos sérios e honestos como o Senador Flávio Carvalho Guimarães. Pessoas que realmente fizeram um pequeno lugarejo crescer e tornar-se, com todas as suas mazelas, a Princesa dos Campos Gerais. *O autor é um cidadão, defensor da cidade em que vive e da democracia.


*Serginho Zadorosny, advogado em Ponta Grossa, Paraná


Breve histórico do Senador

Flávio Carvalho GUIMARÃES

Flávio Carvalho Guimarães nasceu em Ponta Grossa no dia 21 de abril de 1881. Filho de Balbina Carvalho Guimarães e Teodoro Guimarães, pioneiros na cidade.

Foi jornalista, advogado, literato, fazendeiro. Exerceu suas atividades de advogado no setor jurídico da Estrada de Ferro São Paulo- Rio Grande. Foi professor do Estado.

Ingressou na política e fez carreira graças aa sua inteligência e simpatia, onde o bom senso e a honestidade eram uma constante. Ocupou cargos na administração estadual, entre os quais de Secretário da Fazenda no governo do interventor Manoel Ribas. Eleito Senador da República em 1935, ficou pouco tempo no cargo devido ao rumo que tomou a política brasileira na época. Novamente eleito senador em 1946, fez parte da Assembléia Constituinte, que elaborou a Constituição Brasileira de 1946. Exerceu com brilhantismo o seu mandato. Participou de inúmeras comissões no Congresso Nacional. Embora sus atividades públicas exigissem sua permanência quase que constante no Rio de Janeiro, nunca se afastou totalmente de Ponta Grossa, participando de todos os empreendimentos sócio-culturais.

Foi casado com Anita Miro Guimarães e pai do Dr. José Theodoro Miro Guimarães, Dr. Plauto Miro Guimarães e Eunice Guimarães Cordeiro. Faleceu em Ponta Grossa a 10 de dezembro de 1968, e foi sepultado no Cemitério Municipal São José.


Faz parte da história de Ponta Grossa, Paraná.

terça-feira, 1 de junho de 2010

É PERIGOSO PROVOCAR PESSOAS INTELIGENTES

Na Câmara, ainda no Rio, quando seu presidente Ranieri Mazzini deu a palavra a Carlos Lacerda, representante do Distrito Federal, o deputado Bocaiuva Cunha foi rápido e gritou ao microfone, sob os risos do plenário:

Lá vem o purgante!

Lacerda, num piscar de olhos, respondeu:

- Os senhores acabaram de ouvir o efeito!


Certa vez, Einstein recebeu uma carta da miss New Orleans onde dizia a ele:
"Prof. Einstein, gostaria de ter um filho com o senhor... A minha justificativa se baseia no fato de que eu, como modelo de beleza, teria um filho com o senhor e, certamente, o garoto teria a minha beleza e a sua inteligência."

Einstein respondeu:

" Querida miss New Orleans, o meu receio é que o nosso filho tenha a sua inteligência e a minha beleza."



Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:

- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos...

Resposta de Churchill:

- Por que não? Você me parece bastante saudável...



Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto.

Convite de Bernard Shaw para Churchill:

"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."

Bernard Shaw

Resposta de Churchill:

"Agradeço ilustre escritor honroso convite... Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."

Winston Churchill


O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na 2ª Guerra Mundial. Discurso do General Montgomery:

'Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói.'

Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:

'Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele'.


Bate-boca no Parlamento inglês.

Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, do tipo Heloisa Helena do PSOL, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas, concedeu a palavra à deputada.

E ela disse em alto e bom tom:

- Sr. Ministro , se Vossa Excelência fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá!

Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, naquele silêncio em que todos aguardavam, lascou:

- Nancy, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá com prazer!